
Em sânscrito, nadí significa “rio” ou “corrente”. Através dos nadis o prána passa, promovendo um som semelhante ao som de um rio, que flue sem parar.
Dos milhões de nadís existentes, 5 podem ser destacadas por serem as mais importantes, 2 externas e 3 internas. As externas se chamam ída e píngala nadí e correspondem à narina esquerda e direita respectivamente. A nadís internas mais importantes estão localizadas dentro da medula espinhal. A primeira é denominada sushumna nadí (o grande vazio), a segunda é vajriní e a terceira chitriní, que contêm um ao outro respectivamente.
O canal mais importante, Sushumna, transporta o prána da base da espinha para o topo da cabeça, promovendo a iluminação, objetivo do Yoga.
À direita de sushumna está píngala, que começa na base do eixo central e termina na narina direita. Esta é responsável por revigorar todo organismo, com a energia que vem do sol. Também regula as funções respiratórias e cardiovascular. Suas características são: masculino, energia solar, ação, planificação, futuro, yang. À esquerda de sushumna está ída, o canal do conforto. Começando acima dos órgãos sexuais, termina na narina esquerda e governa a metade inferior do corpo, do umbigo até os pés. É a nadí que promove o relaxamento e restaura o equilíbrio do corpo. Controla a expiração (rechaka) e a retenção apos a expiração (shunyaka). Suas características: Feminino, energia lunar, emoção, passivo, yin.

Ida e píngala se entrecruzam em torno da coluna vertebral, passando por ambos os lados alternadamente. Cada vez que elas se cruzam, formam um centro energético chamado Chakra. Assim, elas criam os 6 chakras principais ao longo da coluna vertebral.
O objetivo do yogin é captar prána por meio de ida e píngala e direcionar essa energia vital para sushumna. Uma vez dentro do canal principal, o prána aciona a kundalini, a energia de caráter sexual localizada na base da coluna. É a chegada dessa energia ao topo da cabeça que gera o estado de samadhi. Daí a importância de matermos a coluna ereta o tempo todo.
Karla,
ResponderExcluirAdorei, não entendi muita coisa não, mas sei que é porque sou totalmente leigo no assunto.
É o corpo humano como um universo.
Parabéns pelo Blog!
Roberto